Não tema a morte! Este é o apelo que este velho padre faz a você que lê estas linhas. Estamos de novona gens, sõ os que antigamente roda da liturgia a celebrr todos os santos e santas. E, amanhã, a lembrarmos dos que já foram ceifados desta expressão de carne: os finados.
Pois, bem! A morte para muitos é sinal de fim. Mas podemos perceber que é um começo.
Começo da vida eterna em Deus que é a vida no Espírito.
Santos, já dizia em outras mensagens, são os que antigamente assim eram chamados todos os que aceitaram seguir Jesus de Nazaré. Pessoas que exerciam a caridade e viviam a alegria predita por Jesus. “Digo estas coisas para que a minha alegria esteja em vós e que ela seja plena”.
Não temas! Não tenha medo do desenlace e, nem tão pouco medo de perder a quem se ama.
No medo não há conforto, saudade, paz.
Se desejamos a santa paz! Aquela paz suprema, vamos nos ater a construí-la com esforço nestes dois mundos: o mundo dos que vivem na carne e o dos já ceifados para junto de Deus.
Meus irmãos,
Gostaria de chamar a todos de amigos e que assim fosse aceito.
A Terra é o lugar onde marcamos para nos encontrar e fazer uma bela festa: alegre reunião que perdura por muito tempo. Entre entradas e saídas das nossas partilhas das vivências preciosas e saberes que adquirimos, somos convidados a saber viver e aprender a morrer.
Morte como sinal de fim dum ciclo para entrar em outro. Daqui donde estou eu também vou aprendendo a morrer em minhas concepções, morrer no sentimento de vaidade, orgulho.
A saudade que nestes dias perpassa nossos coraçõesnada mais é que o testemunho de que vale a pena apostar na vid, realizar uma transformação em nosso der para progredir.
Esperar contra toda esperança! Que neste domingo seja esta a palavra de ordem para toda esta semana e este mês que iniciamos.
Queres ser um Santo que vivia pertinho de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Não temas a morte!
Helder Camara
Pai de infinita bondade
O org ulho nos arrasta a termos
Sede e nenhum poço deste mundo
Pode aplacar este desejo do Infinito.
Quando temos sede de Deus
Somos como a corsa a deslizar
pelos campos saltando graciosamente
em melindrosa procura.
Assustamo-nos com pequenas
Pancadas da vida e fugimos
Rebeldes ao soar ruidoso do tempo
Que já vai adiantado.
Vislumbramos as águas claras e brilhantes
Daquele lugar seguro onde poemos
Ir às águas.
Mas, ah! Que coragem em nos achegarmos
próximo daquela fonte calma e serena.
Onde feras e animais pequeninos e frágeis
Fazem uma trégua para aplacar a sede.
Querido Deus de nossas vidas,
Dá-nos a ‘Água-Vida’ da Fé em Jesus.
Aplaca nossa sede de justiça,
Faz-nos ver com os olhos; ouvir Teu chamado
Amoroso. Vem a nós como a Primavera a
Reclamar seus perfumes de flores!
A todos o meu abraço
Esperançoso e de carinho!
Helder Camara