Hoje, uma quinta-feira, oito de junho de 2017. Quero agradecer ao Bom Deus a dádiva de consciência.
Não serão necessárias muitas palavras para definir a nossa existência. Porém, o viver e o morrer carregam ensinamentos valiosos e que não cabem numa só experiência.
Há muitas moradas na casa do Pai, e hoje eu venho refletir sobre a casa.
Onde seria uma casa para nós? Na beira do mar? Na montanha? Na floresta? Numa metrópole? Num condomínio fechado?
Ou, talvez, a casa seja o trecho, um papelão improvisado? A porta da igreja?
Hoje quero dizer sobre uma notícia chocante. O que será, Dom Hélder? Mais uma para a coleção de más notícias da atualidade?
Hoje, esta decidido a falar sobre honestidade e prudência. Porém, no meio do caminho…
Não é o que pensam…Não ousaria para frasear o Poeta.
Porém, o que me espanta é a consequência de um ato impensado.
O que faz um ser humano tirar a vida de outro ser humano?
é de se pensar que dizíamos que é necessário acabar com a pobreza. Mas, o pobre como toda criatura, merece a promessa do Messias:
“Vida e vida em plenitude!”
O homem morto na porta da igreja não teve vida nesta vida. Afinal, estava sem-teto. Mas casa?! Ah! Ele tem! O mundo chamado planeta Terra era a sua casa. A vida em plenitude ele a tem agora, em espírito: Vida em abundância!
Sim, queridos irmãos! A mesma fachada da igreja em que há poucos dias se celebrava o Pentecostes, onde fiéis passaram pedindo os sete dons divinos, foi a parte que coube ao irmão desfalecido e inerte de corpo. Mas seu espírito está a contemplar a maravilha do lado de cá da vida.
São sete os dons em plenitude.
Pedimos ao querido Senhor Jesus Cristo que auxiliemos na obtenção daquele dom cuja carência nos oprime neste mundo.
Senhor, um nosso irmão saiu às pressas desta casa que o Senhor deixou por herança a humanidade. Ainda somos cativos de tanta ignorância, pois queremos felicidade onde não podemos obtê-la. Sabemos que reserva a todos a morada digna de nos receber conforme nossas obras. e quão escassas são elas! Ainda não sabemos partilhar, Jesus amado! Misericórdia!
A Casa de Deus e o “Adorar em Espírito e Verdade” ainda nos são desconhecidos.
Sabemos dos seus mandamentos, das leis divinas, mas somente trazemos as mãos vazias e, às vezes, mortas e paralisadas para a boa ação.
Maria, Mãe amorosa e dadivosa, sê-nos o amparo nesta hora!
Helder Camara