Escrevo umas linhas por ocasião do dia das mães. O que poderia dizer de diferente sobre o ser que traz ao mundo a luz de nossa vida? Uma data do comércio, é verdade. Na liturgia estamos nos preparando para a Festa de Nossa Senhora de Fátima no dia 13 de maio. Não me canso de recordar esta data querida em que Maria Santíssima é aclamada com o título da cidade em que ‘apareceu’ a três pastorzinhos. Já pararam para pensar na importância da vida de três pequeninos? O fato ocorreu há quase cem anos? Quanto tempo mais para nos convencermos que os espíritos nos guiam e acompanham? Ou a Mãe de Jesus não lidera uma corte celeste? Muitos a aclamam como Rainha? Então, ela não pode ditar o que os seus súditos têm a cooperar?
São muitas histórias e fatos. Pouco fazemos em relação ao diálogo. Ainda não nos acostumamos a ver a mãe como amiga, como aquela que pode ser nossa companheira na jornada terrena. Brigamos com ela por não pensar como a gente. E, como ela poderia?
Saber perder para o que a mãe diz é coisa de gente muito bem educada. Foi assim o primeiro sinal de Jesus descrito no Evangelho de João: “-Mulher, que há entre Mim e Ti?” Palavras enigmáticas para nós há tempos. E nós? Que há entre esta Mulher e nós?
Que não levemos a eternidade para perceber que Maria sabe o que diz e sabe o que faz!
Bendita entre todas as Mulheres!
Obrigado, Mãe!