Muitas pessoas de ciência acham que as pessoas que tem fé são bitoladas que se acham num patamar inferior por não serem racionais e levarem suas vidas despretensiosamente colocando nas mãos de Deus seu destino.
Já as ditas pessoas que crêem dizem dos científicos que não há vida sem relacionar-se com o divino.
Ambiguidades à parte, muitos de um e de outro extremo clamam pela razão.
Haverá razão num e noutro argumento?
Pois, eu de minha parte, peço para que abram suas mentes para uma nova realidade. A realidade do outro. Mais do que achar a razão das coisas finitas e infinitas vamos ponderar sobre o amor.
Ponto nevrálgico de ser humano é amar. Tanto científicos quanto crentes ou ambos, podem se beneficiar da vivência do amor: Amor incondicional.
Que levaremos desta vida? Somente o que aprendemos e vivenciamos.
Que adianta estar do lado de todo conhecimento terreno se não se tem o conhecimento dos céus , do divino, da eternidade?
Que adianta adorar a Deus sem conhecer-se ou conhecer que é Deus?
Então, um ser inteligente que quer se aproximar da sabedoria saberá valorizar seu irmão de fé, bem como seu irmão de ciência.
Um aprenderá com o outro os meandros se seus saberes e todos sairão ganhando porque é isto que se chama fraternidade.
Sabermos que somos todos uma família humana. Grande e amorosa família. Creiamos e pratiquemos as palavras do Cristo Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!” (Jo13,34)
Helder Camara