É tempo de acordar de nossa inércia. Por muito tempo desenvolvemos o ‘talento’ da preguiça filosófica e espiritual.
Nestes tempos em que somos convocados a aplainar os caminhos e endireitar as veredas, nos sentimos na obrigação de tecer algumas proposições:
Ao nascer Jesus foi envolto em panos. Era costume da época e de sua cultura. Eu mesmo, quando nasci fui enfaixado para a cura do umbigo.
Lázaro ao morrer foi envolto em faixas. Desta vez achavam que seria para curar o ‘umbigo’ que cada um se torna. O corpo nos alimentou , foi veículo de expressão do nosso espírito. Um dia ele tomba na terra e não é mais necessário para a vida.
“-Mas como?” Alguns podem indagar.
O que acontece se não cai o umbigo?
Todo o projeto de encarnação e de vida corre perigo por não se cuidar de separar-se dese nosso ‘botão ‘ nutritivo no tempo da gestação.
Preparamos o caminho para o Cristo de nossas vidas.
A nossa mãe terra quer nos enfaixar , curar nosso “umbigo” para que sejamos plenos.
Demonstremos de quem é que somos filhos e filhas: da luz ou das trevas; do Espírito ou do “umbigo”.
Deus nos dê a sua bênção!
Paz!
Helder Camara