O Cavaleiro da Triste
Figura ficava a lutar

Contra moinhos de vento.
Assim era aquele Dom Quixote.
Aqui no Brasil temos o
Dom Casmurro. Até
Um filme com o nome de “Dom”.
No Recife e demais
Cidades vizinhas
A minha alcunha era: “ o Dom”.
Agradeço a todos que,
Carinhosamente, ligaram
a minha vocação e o
meu nome: Ser Dom.
Ser presente de Deus a quem me conhece ou
virá a conhecer.
Dom Hélder Câmara.
O Sancho Pança era aquele rapaz de boa vontade que se enternecia com o ânimo, a coragem, o desprendimento, a força de vontade dum romântico Sonhador ( Utópico).
Ele sentia por Dom Quixote só ver as coisas do seu jeito.
Compreensivo, seguia auxiliando; mesmo que contra a vontade ‘própria’, porque uma preguiça de viver a paixão, no sentido de ímpeto ou arroubo d’alma – não o impeliam.
Seguia como o escudeiro a guardar sua lança e a dialogar tentando entender o porquê de tudo aquilo.
Dulcinéia – figura perversa que não partilhava dos sonhos daquele que a amava tanto.
Aquele franzino ser chamado de ‘louco-varrido’. É! Assim seria chamado o ‘Dom’ da Espanha.
Já, aqui no Brasil, continuo o legado deste amigo de Além-mar. Também sou chamado de muitos outros nomes. Sonhador, louco-varrido. Só não posso ser chamado de cavaleiro da triste figura, porque não me considero derrotado ainda.
Aguardem as minhas futuras aventuras.
A amiga que escreve se considera o Sancho Pança da história por ser, assim, escudeira.
“-Dulcinéia!” – Gostaria que este fosse um livreto dos tempos das cruzadas: os cavaleiros. Mas, hoje luto contra aqueles que desconhecem ou não querem se importar com as coisas do Espírito.
Ainda há muito tempo antes da abertura da Campanha da Fraternidade de 2014.
Oxalá, tivessem com o Tema o mesmo empenho que tiveram na acolhida ao Papa Francisco. Agora, o próprio Jesus nos vem visitar na figura do irmão sofredor.
“-Não, Donzela!” – Não vagas nos meus sonhos; perambulas desarvorada neste mundo materialista. Não és bela, nem tens virtude a exaltar, se não tens caridade para conversar e enxugar estes olhos que a terra não comeu:
Os olhos do espírito apaixonado e rasos d’água deste ser que quer JUSTIÇA E PAZ!
Helder Camara