Proteção Divina

“ Os médiuns atuais – pois que também os apóstolos tinham mediunidade – igualmente recebem de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhe pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga, seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo”.

(ESE, Cap. XXVI, Mediunidade gratuita; nº 7)

Caros amigos,

O dom pessoal que nos foi dado de presente é para que o utilizemos para servir aos irmãos. Recebemos estes atributos gratuitamente. Então, seguindo a máxima evangélica, será de graça que colocaremos em prática estas potencialidades inatas.

Mais que um trabalho voluntário, é uma condição de vida. Não é doação de tempo para uma tarefa. É um meio de expressão da beleza e amor divinos. A mediunidade não é adquirida por mérito nem por desgraça. Ela existiu em todas as eras, lugares. A pessoa não necessita ser espírita, nem ter dons mediúnicos excepcionais para ser espírita.

Há muito preconceito rondando o tema da mediunidade, o que não se pode é deixar que ela fique sem cumprir o seu propósito que é a caridade.

Cada pessoa encontrará a maneira de utilizar da mediunidade que tem. Porque muitos são os carismas.

Portanto, não julgaremos as pessoas pela época em que viveram, nem pelo local em que nasceram, nem tão pouco, pela religião que tem.

A mediunidade pode estar latente ou muito bem empregada.

O que sabemos de nossa vida? Que mudanças ( positivas e amorosas) já implantamos na nossa vida?

Se a resposta foi : “- Um pouco…” Então, pensemos o quanto incorremos em erro em afirmar que o nosso semelhante se equivoca; que tinha que pensar e agir como eu.

Que miséria!

Deus, ao contrário, nos fornece vida e vida em plenitude. Oferece a mediunidade como proposta de crescimento. E cada um responderá por si mesmo. Evitemos incorrer em preconceitos. Deixemos de lado o medo e a segregação. Abracemos a intenção pura de conviver com todos, porque estamos todos a caminho.

Percorramos o itinerário proposto por nosso mestre Jesus de Nazaré. Fazer o bem sem olhar a quem.

Afinal, quem mais se beneficia com a prática da caridade e amor fraternos, seremos nós mesmos.

Sejam felizes!

Helder Camara.

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